domingo, 11 de setembro de 2011





Virar a sorte
sem pensar na morte
devanear sem tirar os pés do chão.
No encalço do desejo
transfigurei o beijo
e mando embora essa mórbida solidão.
Talvez eu vá com ela
talvez a deixa partir.
E se ela voltar?
E se me segurar?
A solidão também acompanha,
esquenta quando o sol se vai
fica, quando o amor sai.


Emanuelle Tínel

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