quinta-feira, 8 de setembro de 2011




Vem passear no meu corpo, faze-o tremer novamente, contorna o meu sorriso, cala meus pensamentos desvairados.
A cama está tão fria e fica tão grande. O quarto tão escuro e tão quieto... só o som artificial do vento que a  tua presença abafava.
No tapete, ainda tuas coisas. A lembrança da corrente pendurada na cabeceira da cama, o lençol amarrotado da última noite de amor...
É uma segurança demasiadamente instável, que ora faz bem, ora faz mal. Uma necessidade possessiva e egoísta.
Seu mundo é grande demais, não cabe no meu.

Emanuelle Tínel 

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