quinta-feira, 8 de setembro de 2011



Mentira,
fingir que não te espero, que não te busco a todo instante, que não me importo com a tua ausência.
Verdade,
o meu sorriso ao te ver chegar, minha alegria ao ver teus lábios, a minha dor ao te ver partir. 

Passos em falso na escada e na varanda um corpo nu saboreando o tocar do vento.
Abstinência de você.
Um cigarro apagado e ecoando na minha memória a melodia que fiz pra ti.
Mais do que eu posso, menos do que eu mereço.
E a culpa de quem é?
Ardendo em febre por fora e puro gelo por dentro.
Perdoe se for capaz, a tristeza que em mim hoje é tão singular. 
Estou de rosto lavado e se quiser, só agora podes ver a indefesa imagem de quem sou por medo e de quem não, por covardia.

Emanuelle Tínel

2 comentários:

  1. Vinte e poucos anos

    fumante compulsivo,

    poeta frustrado

    Amores mal acabados,

    Covarde convicto.

    Homem sem rumo,

    Sentado na janela

    tomando café

    Esperando a vida passar.


    PS.: Para de fumar caraaaíii! Ah os versos acima foram rabiscados para outro fumante. Lembrei apenas... rsrsrs

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  2. Uma hora eu paro, rsrsrsrs.
    Meu vício, minha calma...

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