Mentira,
fingir que não te espero, que não te busco a todo instante, que não me importo com a tua ausência.
Verdade,
o meu sorriso ao te ver chegar, minha alegria ao ver teus lábios, a minha dor ao te ver partir.
Passos em falso na escada e na varanda um corpo nu saboreando o tocar do vento.
Abstinência de você.
Um cigarro apagado e ecoando na minha memória a melodia que fiz pra ti.
Mais do que eu posso, menos do que eu mereço.
E a culpa de quem é?
Ardendo em febre por fora e puro gelo por dentro.
Perdoe se for capaz, a tristeza que em mim hoje é tão singular.
Estou de rosto lavado e se quiser, só agora podes ver a indefesa imagem de quem sou por medo e de quem não, por covardia.
Emanuelle Tínel
Vinte e poucos anos
ResponderExcluirfumante compulsivo,
poeta frustrado
Amores mal acabados,
Covarde convicto.
Homem sem rumo,
Sentado na janela
tomando café
Esperando a vida passar.
PS.: Para de fumar caraaaíii! Ah os versos acima foram rabiscados para outro fumante. Lembrei apenas... rsrsrs
Uma hora eu paro, rsrsrsrs.
ResponderExcluirMeu vício, minha calma...